Governo gaúcho desperdiça R$ 37 milhões recebidos para a construção de presídios
quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A explicação oficial para o caso da Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves, que deverá receber 336 apenados, é de que a obra ficou emperrada na fase inicial porque uma ação civil pública rejeita a presença de prisões na área escolhida pelo governo do Estado.
Para a penitenciária de Guaíba, projetada há dois anos para 672 presos, a Secretaria da Segurança Pública dá outra explicação: o processo teve que ser reiniciado após a troca do terreno." Em São Leopoldo, no projeto mais recente (de 2008), deve ser construída uma penitenciária para 421 jovens adultos, numa iniciativa pioneira no país, mas a obra está em fase de pré-licitação", relata o repórter.
De acordo com Trezzi, o governo gaúcho também poderia ter aplicado outros R$ 20 milhões em construção e reforma de presídios desde 2005, época em que Germano Rigotto era o governador, e ter gerado mais mil vagas nos regimes fechado e semiaberto. A verba foi liberada pelo Ministério da Justiça e retida na CEF por problemas na elaboração dos projetos.
Por Denise Ritter, com informações do Zero Hora.
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