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Assembleia instala CPI para apurar denúncias envolvendo o governo gaúcho. Assista

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan (PT), instaurou no final da tarde desta quarta-feira (26) a CPI da Corrupção, que irá investigar denúncias de fraudes financeiras, lavagem de dinheiro, ocultação de bens e atos lesivos ao interesse público, que teriam sido praticados por integrantes do governo gaúcho. Em banho-maria por quase dois meses em função da resistência da base aliada, a comissão parlamentar de inquérito deverá iniciar os trabalhos a partir da próxima segunda-feira (31) e terá 120 para concluí-los.

A deputada Stela Farias (PT), primeira signatária do requerimento para a criação da comissão de inquérito, foi confirmada para presidir as investigações. A relatoria ficou sob a responsabilidade do deputado Coffy Rodrigues (PSDB), e a vice-presidência será ocupada pelo peemedebista Gilberto Capoani.

Stela disse que irá conduzir os trabalhos com “rigor jurídico, buscando elementos probatórios que possam contribuir com as esferas civil e criminal”. “Não vamos pré-julgar ninguém e nem investigar pessoas. Vamos investigar fatos com rigor, sem compactuar com nenhuma forma de faz-de-conta”, avisou.

Sobre possíveis tentativas de obstruções da base governista, Stela afirmou que “impedir as investigações é o mesmo que tentar fechar os olhos da opinião pública”. “Buscaremos o equilíbrio para evitar que a polêmica assuma o centro da CPI, mas não vamos admitir subterfúgios para não investigar.”

O presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan, conclamou os integrantes da comissão de inquérito a adotar uma postura isenta. “Não se trata de uma disputa entre a maioria e a minoria, mas da investigação de fatos de extrema gravidade. É preciso que o foco seja o interesse público”, frisou.

Requerimentos

Logo depois da instalação da CPI, deputados da oposição apresentaram onze pedidos de busca de documentos e de convocações para depoimentos. Os requerimentos, assinados pelos deputados Daniel Bordignon (PT), Gilmar Sossella (PDT), Paulo Borges (DEM) e Raul Carrion (PCdoB) ainda deverão ser votados pela comissão de inquérito.

A oposição quer que sejam chamados a depor Walna Villarins Meneses, assessora especial da governadora; Ricardo Lied, chefe de gabinete de Yeda Crusius; Carlos Otaviano Brenner de Moraes, ex-secretário da Transparência; Estela Máris Simon, Sérgio Buchmann, Carlos Ubiratan dos Santos e Flávio Vaz Netto, ex-presidentes do Detran; Sérgio Filomena, atual presidente do Detran; Delson Martini, ex-secretário Geral de Governo; Delacy Martini, pai de Delson; Chico Fraga, ex-secretário de governo de Canoas; Eduardo Laranja Fonseca, ex-proprietário da casa da governadora; Marcelo Albert, corretor de imóveis; Pedro Ruas, vereador do PSOL; Rosi Guedes Bernardes, ex-secretária adjunta de Obras; Neide Bernardes Viana, lobista; Carlos Tim, Orgel Carvalho, Ibanez Filter e Luciano Celero.

A oposição quer ainda cópia integral dos termos do acordo existente entre a Secretaria da Fazenda e empresas do setor fumageiro para a compensação de créditos tributários e a cópia integral do processo de regularização de pendências com a empresa Atento Service. Além disso, um dos requerimentos solicita cópias dos contratos em vigor ou vencidos do Estado com as empresas Pensant Consultores, Sarkis Engenharia, Rio Del Sur, Newmark Tecnologia, NT Pereira, Carlos Rosa Advogados, Fadel Advogados, Nachtigal Advogados, IGPL Inteligência e Gestão Pública, Hoehr & Ciocari Advogados, Park e MD Serviços de Segurança.

Por Olga Arnt.


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