Informativo Fernando Marroni
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Seguro-defeso será pago às mulheres de pescadores da Zona Sul
Após
três meses de espera, expectativas, protestos e reuniões os ministérios
da Pesca e do Trabalho fecharam acordo com relação ao pagamento do
seguro-defeso para as mulheres dos pescadores do estuário da Lagoa dos
Patos e o benefício voltará a ser pago.
A
retomada do pagamento dependia da emissão de uma licença ambiental do
Ibama às esposas dos pescadores para que pudessem comprovar
participarem da atividade pesqueira em regime de economia familiar e,
dessa forma, ter direito ao seguro pago quando a pesca fica proibida na
lagoa no período de reprodução das espécies. No início da noite de
quinta-feira (dia 8) o ministro da Pesca, Luiz Sérgio, recebeu o
documento da direção do Ibama e determinou seu encaminhamento ao
ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
“Desde
o início sabíamos se tratar de uma questão burocrática difícil e
demorada de resolver e cuja solução dependia de um entendimento entre
os dois ministérios e o Ibama, mas agora está garantido o pagamento
deste benefício essencial para centenas de famílias da região”, comenta
o deputado federal Fernando Marroni, que coordenou o esforço político
regional em defesa do pagamento do seguro.
A expectativa, agora, fica por conta da liberação do dinheiro por parte do Ministério do Trabalho nas próximas semanas.
Na comunidade
A
notícia foi festejada na colônia Z-3, em Pelotas, onde 500 mulheres
aguardavam ansiosamente pela liberação. “A ansiedade da comunidade era
muito grande, pois se tratava de um direito que nos estava sendo
negado”, comentou o presidente do Sindicato dos Pescadores de Pelotas,
Nilmar Conceição.
As
contas dos dirigentes do Sindicato indicam que aproximadamente três mil
mulheres deverão ser beneficiadas pela medida em toda a região do
estuário da Lagoa dos Patos, que congrega colônias de pescadores
estabelecidas em Pelotas, Rio Grande, São José do Norte e São Lourenço
do Sul.
Cadeia do pêssego mobilizada para evitar invasão de produto argentino
O
pêssego argentino e a mosca da fruta se tornaram as principais
preocupações dos representantes da cadeia produtiva do pêssego na
região sul do Estado. Na sexta-feira (dia 9) representantes da
indústria e produtores se reuniram com diretores da Embrapa, Emater e
com os deputados Fernando Marroni e Miriam Marroni (PT) para solicitar
auxílio nas duas frentes.
O
diretor do Sindicato das Indústrias de Conservas (Sindocopel), Amílcar
Zanotta, informou que um acordo internacional firmado em 2008 entre
Brasil e Argentina estabelece dez milhões de latas como limite máximo
de produto estrangeiro liberado para entrar no mercado nacional
anualmente. Desde o início deste ano, todavia, nove milhões de latas de
pêssego argentino já foram comercializadas no Brasil. A proximidade da
safra faz os industriais gaúchos acreditarem na possibilidade de uma
invasão do produto importado nos próximos meses. “Com base na
movimentação ao longo ano projetamos que até 22 milhões de latas do
produto argentino poderão ser despejadas no mercado brasileiro até
dezembro”, alerta Zanotta.
A
partir das projeções feitas pelo setor, os representantes da cadeia
produtiva solicitaram aos parlamentares uma mobilização no sentido de
fazer valer os termos do acordo, ou seja, limitar em dez milhões de
latas a quantidade de produto argentino liberado para ingressar no
mercado brasileiro este ano.
“A
situação que se avizinha é grave, pois uma entrada maciça de produto
estrangeiro nesta época do ano pode representar pesados prejuízos tanto
para a indústria como para os produtores e não podemos deixar isso
acontecer”, declarou o deputado federal Fernando Marroni.
Como
forma de alertar as autoridades brasileiras e buscar uma solução para o
caso, o parlamentar deverá agendar uma reunião entre representantes da
indústria e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC),
Fernando Pimentel. O encontro deve acontecer nos próximos dias.
A cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas abrange, hoje, 1,8 mil famílias de produtores e 12 indústrias.
Mosca
A
retirada do mercado do defensivo utilizado para combater a mosca da
fruta nos pomares de pêssego abriu uma perigosa brecha para uma
possível infestação capaz de afetar a sanidade das frutas produzidas na
região nesta safra.
Conforme
o diretor da Embrapa Clima Temperado, José Vianna, amostragens feitas
através de armadilhas instaladas nas propriedades já comprovaram a
existência do inseto nos pomares. Preocupados com isso, os produtores
solicitaram ajuda da Embrapa e da Emater para tentar encontrar
alternativas de controle à praga.
As
primeiras alternativas pensadas dizem respeito à montagem de uma
força-tarefa técnica para assessorar os produtores da região e a
liberação de um tipo de defensivo utilizado na produção de maçãs. “O
grande desafio de viabilizar essa ajuda aos produtores diz respeito aos
recursos necessários a isso, seja pessoal e material, por isso iremos
levar o caso ao conhecimento do secretário do Planejamento, João Motta,
para tentar uma remanejamento de recursos”, disse a líder do governo na
Assembleia Legislativa, Miriam Marroni.
Na
segunda-feira (dia 12), representantes da cadeia produtiva e a deputada
Miriam Marroni se reúnem em Porto Alegre com o secretário de
Planejamento do RS, João Motta, para discutir alternativas para o
problema.
Deputado prestigia desfiles de 7 de Setembro em Pelotas
A avenida Bento Gonçalves foi mais uma vez tomada pelos pelotenses nesta manhã de quarta-feira (dia 7) para acompanhar as comemorações alusivas ao Dia da Independência do Brasil. O deputado federal Fernando Marroni esteve presente representando a Câmara dos Deputados.
Ao lado do prefeito e demais autoridades civis e militares presentes (foto), Marroni assistiu os desfiles que contaram com a participação de oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica, além da Brigada Militar e Polícia Civil. Também desfilaram representantes de ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, grupos de escoteiros e bandas de escolas de Pelotas.
Ao final do desfile, o parlamentar destacou a grande participação do público durante as festividades.
“É muito bonito ver as pessoas nas ruas acompanhando as comemorações de 7 de Setembro e demonstrando seu patriotismo. Nos últimos anos, mais do que nunca, temos motivo para nos orgulhar do nosso país. Estamos crescendo e nos desenvolvendo num ritmo forte e isso se reflete na melhoria da vida de todos os cidadãos”, afirmou Marroni.
Renovação é a palavra-chave do Congresso Nacional do PT
“Essa foi uma das grandes medidas tomadas pelo Congresso do PT, pois tem o poder de fomentar a renovação do partido e ao mesmo tempo busca qualificar nossos jovens para que exerçam a vida política em sua plenitude”, analisa o ex-prefeito de Pelotas e atual vice-líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Fernando Marroni.
Na carona da quota para os jovens e aproveitando a presença da presidente Dilma Rousseff ao evento, os delegados presentes ao Congresso Nacional aprovaram a resolução de destinar mais espaço também às mulheres. “A paridade de gênero pretende garantir 50% dos cargos de comando do partido às mulheres, sejam nos diretórios municipais, estaduais ou no Diretório Nacional e, obrigatoriamente, isso deverá se refletir nas bancadas parlamentares do partido”, explica Marroni.
Saúde e educação
A partir do encontro realizado no final de semana as lideranças petistas firmaram um pacto em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e no estabelecimento de políticas capazes de fortalecê-lo. Dentro deste contexto as bancadas da Câmara dos Deputados e do Senado receberam orientação de viabilizar a aprovação da Emenda Constitucional nº 29, que estabelece a destinação de recursos para a saúde pública e cuja aprovação tornou-se uma das bandeiras principais da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
A aprovação de um Plano Nacional de Educação (PNE) com destinação de até 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, valorização do magistério em todos os níveis e a gestão democrática do setor foi outro compromisso assumido pelos parlamentares e líderes petistas. “Esta proposta atende, algumas das bandeiras históricas do PT e de movimentos sindicais com os quais sempre tivemos grande afinidade como, por exemplo, os de professores e servidores das universidades públicas”, pondera o deputado Marroni.
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