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Crescimento levou 18,5 milhões às classes média e alta em três anos

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O crescimento econômico e o conseqüente aumento do emprego, entre 2005 e 2008, elevaram o padrão de vida de 18,5 milhões de brasileiros, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para essa parcela, de quase 10% da população nacional, os rendimentos individuais aumentaram mais do que a inflação e mais do que a renda média nacional por pessoa. Pelos dados do Ipea, sete milhões de brasileiros ascenderam à classe média (até R$ 465 por mês) e 11,5 milhões ingressaram na faixa de renda alta (acima de R$ 465), durante aqueles três anos.

O aumento do nível de renda foi mais intenso nas regiões Sudeste e Nordeste e atingiu uma parcela maior de indivíduos negros e do sexo feminino. “Já temos uma elite negra no país, que se beneficiou desse crescimento na renda”, disse o economista Márcio Pochman, presidente do Ipea.

O estudo mostra também que o segmento mais pobre da sociedade (renda até R$ 188), que formava 34% da população nacional em 2004, passou a representar 26% em 2008 – a menor participação desde 1995 -, ilustrando o que o Ipea classifica como “a volta da mobilidade social no Brasil”. “Depois de ser uma das nações onde havia maior ascensão social no início do século XX, o país passou, durante as décadas de 80 e 90, por um período de estagnação, que termina em 2005”, avaliou Pochmann.

Os brasileiros que integravam a classe média em 2004 formavam 34,9% da população; em 2008, formaram 37,4%. Já o grupo de renda superior cresceu de 31,5%, em 2004, para 36,6% da população nacional no ano passado. A parcela da população que conquistou ascensão social é basicamente urbana. Menos de 20% dos brasileiros que passaram da classe de renda baixa para a média vivem na zona rural. Além disso, esse extrato é mais feminino e negro: 51,7% dos que migraram para a classe média são mulheres e 61,1% negros. Em relação à escolaridade, a maioria, 30,1%, tem de quatro a sete anos de estudo.

Ao analisar o período 2001/2008, o IPEA constatou que mais da metade dos 13,5 milhões de brasileiros que passaram da classe de renda baixa para a média estavam ocupados e 32% tinham carteira assinada. Dos seis milhões que migraram da faixa média para a alta, durante aquele período, quase 70% trabalhavam e pouco menos de 45% tinham carteira assinada.

“Em seis anos o salário mínimo aumentou cerca de 63% e a taxa de desemprego recuou 7,7 % no último mês, mesmo patamar de setembro de 2008, o que garantiu a população um maior poder de compra e o aquecimento da economia do Brasil e do mercado interno. Essa pesquisa demostra que as políticas públicas do governo estão no caminho certo, pois o país cresce e distribui renda”, destacou o líder do governo, deputado Henrique Fontana.

Da Equipe Brasil Confidencial.

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