Stela cobra ação do governo gaúcho para conter demissões em massa
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
A demissão de 520 funcionários da John Deere acendeu o sinal de alerta para novas dispensas de trabalhadores no Rio Grande do Sul como consequência da crise financeira mundial. A avaliação é da deputada Stela Farias (PT), que defende uma ação imediata do governo do Estado, a exemplo do que vem sendo feito pelo governo Lula, para conter o processo de demissões em massa e para preservar a economia gaúcha dos efeitos do turbilhão internacional. “É inadmissível que o governo gaúcho canalize suas energias para viabilizar a questionável compra de um avião e cruze os braços frente ao desemprego que começa a bater na porta dos trabalhadores”, protesta.
Segundo a parlamentar, o governo do Estado deve começar cobrando a manutenção dos postos de trabalho nas empresas beneficiadas pelo Fundopem. É o caso da John Deere, uma das maiores multinacionais do ramo de máquinas e equipamentos agrícolas, que foi beneficiada com R$ 268,47 milhões (valores atuais) em 2006 para a instalação de uma nova unidade (tratores) em Montenegro e para investimentos nas unidades de Horizontina (colheitadeiras). “A governadora continua glorificando o déficit zero, mas não assume a responsabilidade pelo enfrentamento local da mais nefasta consequência da crise, que é o desemprego”, frisa.
Stela defende também a necessidade de o Estado criar instrumentos para proteção dos trabalhadores. Um dos caminhos, segundo ela, é atrelar toda forma de benefícios, financiamentos e empréstimos concedidos a empresas privadas por agentes financeiros públicos a compromissos explícitos de geração de emprego. “Não há justificativa razoável para demissões em massa em empresas beneficiadas por grandes somas de recursos públicos. É preciso estabelecer mecanismos eficazes em lei para assegurar que as empresas beneficiárias apresentem, de fato, uma contrapartida social”, defende.
A deputada está solicitando à Secretaria da Fazenda, através de um pedido de informações, a lista das empresas beneficiadas pelo Fundopem nos últimos cinco anos, a meta declarada de geração de empregos e a especificação das formas de controle adotadas pelo Executivo para acompanhar o cumprimento dos contratos. “Foram mais de R$ 4 bilhões de impostos renunciados via Fundopem desde 1995, sem contar a GM. Isso não pode ser tratado de forma nebulosa. É preciso tomar públicos os contratos para que a sociedade gaúcha possa fiscalizar”, aponta.
Na volta do recesso parlamentar em fevereiro, a petista pretende organizar um seminário para discutir o impacto da crise no Rio Grande do Sul e a adoção de medidas para amenizar seus efeitos na economia local.
Por Olga Arntd.
Segundo a parlamentar, o governo do Estado deve começar cobrando a manutenção dos postos de trabalho nas empresas beneficiadas pelo Fundopem. É o caso da John Deere, uma das maiores multinacionais do ramo de máquinas e equipamentos agrícolas, que foi beneficiada com R$ 268,47 milhões (valores atuais) em 2006 para a instalação de uma nova unidade (tratores) em Montenegro e para investimentos nas unidades de Horizontina (colheitadeiras). “A governadora continua glorificando o déficit zero, mas não assume a responsabilidade pelo enfrentamento local da mais nefasta consequência da crise, que é o desemprego”, frisa.
Stela defende também a necessidade de o Estado criar instrumentos para proteção dos trabalhadores. Um dos caminhos, segundo ela, é atrelar toda forma de benefícios, financiamentos e empréstimos concedidos a empresas privadas por agentes financeiros públicos a compromissos explícitos de geração de emprego. “Não há justificativa razoável para demissões em massa em empresas beneficiadas por grandes somas de recursos públicos. É preciso estabelecer mecanismos eficazes em lei para assegurar que as empresas beneficiárias apresentem, de fato, uma contrapartida social”, defende.
A deputada está solicitando à Secretaria da Fazenda, através de um pedido de informações, a lista das empresas beneficiadas pelo Fundopem nos últimos cinco anos, a meta declarada de geração de empregos e a especificação das formas de controle adotadas pelo Executivo para acompanhar o cumprimento dos contratos. “Foram mais de R$ 4 bilhões de impostos renunciados via Fundopem desde 1995, sem contar a GM. Isso não pode ser tratado de forma nebulosa. É preciso tomar públicos os contratos para que a sociedade gaúcha possa fiscalizar”, aponta.
Na volta do recesso parlamentar em fevereiro, a petista pretende organizar um seminário para discutir o impacto da crise no Rio Grande do Sul e a adoção de medidas para amenizar seus efeitos na economia local.
Por Olga Arntd.
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