Informativo Fernando Marroni
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Lableite liberado para funcionar
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi assinou na sexta-feira (dia 5) a portaria que autoriza o Laboratório de Análise do Leite (Lableite) da Embrapa Clima Temperado a realizar análises de qualidade da produção leiteira gaúcha. A portaria deverá ser publicada na próxima semana no Diário Oficial da União e a partir disso o Lableite já começará a atender os produtores da Zona Sul do RS.
A confirmação da assinatura e publicação da portaria foi repassada pelo ministro Rossi ao deputado federal Fernando Marroni, que desde o início do ano gestiona junto ao Ministério da Agricultura a certificação do Lableite.
“Esta é uma vitória de toda a Zona Sul e, principalmente, das 12 mil famílias que atualmente sobrevivem da produção de leite e agora contarão com um laboratório público para atestar a qualidade de sua produção”, comenta o deputado.
A coordenadora do Lableite, Maria Edi Ribeiro, diz que o laboratório pode começar imediatamente a atender os produtores da região, uma vez que sua estrutura já está montada e tem sido usada em pesquisas realizadas na Embrapa Clima Temperado. Equipado com duas linhas de análise, o Lableite tem capacidade para realizar até 60 mil análises mensais.
“A liberação do laboratório deverá impulsionar a produção de leite na região e beneficiar muitas famílias de produtores que vivem desta atividade e dependiam de enviar suas amostras para Passo Fundo a fim de obter um laudo oficial autorizado pelo Ministério da Agricultura”, explica Maria Edi.
De acordo com o vice-presidente da Associação dos Criadores de Gado Jersey, Darci Bittencourt, hoje produtores e indústrias gastam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil a cada mês para que as amostras de leite sejam analisadas pelo laboratório localizado em Passo Fundo, o único em funcionamento no Rio Grande do Sul.
Apesar de pertencer a uma empresa pública, o Lableite da Embrapa não realizará as análises gratuitamente devido ao alto gasto com custeio dos equipamentos e reagente necessários ao processo, mas a expectativa geral é de que o custo seja reduzido por causa da proximidade do laboratório com os produtores e indústrias.
Marroni destaca mobilização regional para certificação do laboratório
Responsável por levar a demanda dos produtores e municípios até o Ministério da Agricultura, o deputado Fernando Marroni aponta a publicação da portaria que libera o laboratório da Embrapa como fruto de uma intensa cooperação regional.
“Desde 2010 estamos envolvidos com este tema, apoiando a Associação dos Municípios da Zona Sul e a Embrapa. Agora tivermos o resultado de toda essa mobilização.
A atual presidente da Azonasul e prefeita de Santana da Boa Vista, Aline Freitas, reforça a importância do envolvimento de prefeitos, produtores e representantes políticos da região. “Vínhamos tentando acabar com este impasse há tempos para que essa portaria do Ministério da Agricultura fosse publicada. Acredito que agora haverá um incentivo a mais para qualificar a cadeia leiteira que irá repercutir entre todos os produtores”, diz.
Pela mesma linha segue o atual diretor da Embrapa Clima Temperado, José Vianna. “É uma grande conquista para a região e, talvez, seja a melhor notícia para os produtores de leite nos últimos anos. Foi resultado de uma ação política integrada e mostrou a força da nossa representação”, comenta.
Ministério do Meio Ambiente declara apoio à PEC do Pampa
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 424/09 que transforma o Pampa em patrimônio natural nacional conta agora com o apoio oficial do Governo Federal. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira (foto), defenderá publicamente a aprovação da PEC de autoria do deputado Fernando Marroni como uma forma de incentivar o desenvolvimento sustentável dos biomas brasileiros.
Durante reunião realizada na quarta-feira (dia 3), a ministra Izabella garantiu a Marroni uma ofensiva do MMA junto à Câmara dos Deputados para acelerar a análise e a aprovação tanto da PEC do bioma Pampa como, também, das propostas semelhantes destinadas a proteger os biomas da Caatinga e Cerrado. “A PEC representa uma grande avanço em termos de desenvolvimento sustentável e o ministério irá se empenhar em sua aprovação”, declara a ministra.
Ao assumir a defesa da PEC do Pampa, o MMA soma-se a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul que através da secretária Jussara Cony (PCdoB) declarou apoio incondicional ao projeto no início de julho.
“Temos que nos adiantar na questão ambiental brasileira como resposta à Rio+20 que está aí e reconhecer o Pampa, o Cerrado e a Caatinga como biomas consignados na Constituição é um avanço nessa direção de assumir e honrar compromissos sérios como meio ambiente do planeta”, analisa Marroni.
O deputado acredita que os apoios dos governos federal e estadual possam acelerar a aprovação da proposta, que atualmente está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a espera do parecer do relator. A expectativa é pela aprovação da PEC, em Plenário, até o final de 2011.
Deputado critica ação da bancada ruralista que tenta mudar regra de criação de unidades de preservação ambiental
O projeto de lei elaborado pelo deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), que propõe alterações na forma de como são definidas as unidades de conservação ambiental no Brasil foi duramente criticado pelo vice-líder da bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Fernando Marroni.
A ideia lançada pelo parlamentar paranaense, que integra a bancada ruralista na Câmara e presidiu a Comissão Especial do novo Código Florestal, é de repassar ao Congresso Nacional a responsabilidade de decidir sobre a criação de reservas naturais nacionais. Desde 2000 a criação das unidades de preservação é feita por Decreto Presidencial. “A sociedade brasileira precisa saber que está em curso a elaboração de um novo golpe contra a preservação ambiental em nosso País”, disse Marroni, em discurso na terça-feira (dia 2) Marroni.
O parlamentar gaúcho usou a defesa feita pela bancada ruralista ao projeto do Código Florestal, aprovado no início do ano e hoje tramitando no Senado, como exemplo para chamar a atenção dos ambientalistas para o caso.
“Após aprovar um projeto de Código Florestal que anistia desmatadores, que flexibiliza tragicamente a ocupação de áreas consideradas de preservação permanente e põe em risco milhões de hectares de florestas e matas nativas, os defensores do agronegócio querem agora ter poder para determinar onde e como serão definidas as unidades de preservação, que hoje são os principais redutos da biodiversidade brasileira”, disse Marroni.
Para Marroni, a ação da bancada ruralista demonstra a intenção de construir um clima de pressão sobre o Ministério do Meio Ambiente, criando um factóide para dar vazão ao real interesse de obter o poder de deliberar sobre a criação de reservas ambientais no Brasil.
“Diante do que vimos e ouvimos na época da votação do projeto do Código Florestal, fica claro que isso será como dar aos lobos o poder vigiar as ovelhas”, criticou o deputado.
Na próxima semana a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deve participar de reunião na Comissão de Agricultura da Câmara, com o objetivo de esclarecer aos integrantes da comissão como se dá o processo de criação das unidades de preservação ambiental.
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi assinou na sexta-feira (dia 5) a portaria que autoriza o Laboratório de Análise do Leite (Lableite) da Embrapa Clima Temperado a realizar análises de qualidade da produção leiteira gaúcha. A portaria deverá ser publicada na próxima semana no Diário Oficial da União e a partir disso o Lableite já começará a atender os produtores da Zona Sul do RS.
A confirmação da assinatura e publicação da portaria foi repassada pelo ministro Rossi ao deputado federal Fernando Marroni, que desde o início do ano gestiona junto ao Ministério da Agricultura a certificação do Lableite.
“Esta é uma vitória de toda a Zona Sul e, principalmente, das 12 mil famílias que atualmente sobrevivem da produção de leite e agora contarão com um laboratório público para atestar a qualidade de sua produção”, comenta o deputado.
A coordenadora do Lableite, Maria Edi Ribeiro, diz que o laboratório pode começar imediatamente a atender os produtores da região, uma vez que sua estrutura já está montada e tem sido usada em pesquisas realizadas na Embrapa Clima Temperado. Equipado com duas linhas de análise, o Lableite tem capacidade para realizar até 60 mil análises mensais.
“A liberação do laboratório deverá impulsionar a produção de leite na região e beneficiar muitas famílias de produtores que vivem desta atividade e dependiam de enviar suas amostras para Passo Fundo a fim de obter um laudo oficial autorizado pelo Ministério da Agricultura”, explica Maria Edi.
De acordo com o vice-presidente da Associação dos Criadores de Gado Jersey, Darci Bittencourt, hoje produtores e indústrias gastam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil a cada mês para que as amostras de leite sejam analisadas pelo laboratório localizado em Passo Fundo, o único em funcionamento no Rio Grande do Sul.
Apesar de pertencer a uma empresa pública, o Lableite da Embrapa não realizará as análises gratuitamente devido ao alto gasto com custeio dos equipamentos e reagente necessários ao processo, mas a expectativa geral é de que o custo seja reduzido por causa da proximidade do laboratório com os produtores e indústrias.
Marroni destaca mobilização regional para certificação do laboratório
Responsável por levar a demanda dos produtores e municípios até o Ministério da Agricultura, o deputado Fernando Marroni aponta a publicação da portaria que libera o laboratório da Embrapa como fruto de uma intensa cooperação regional.
“Desde 2010 estamos envolvidos com este tema, apoiando a Associação dos Municípios da Zona Sul e a Embrapa. Agora tivermos o resultado de toda essa mobilização.
A atual presidente da Azonasul e prefeita de Santana da Boa Vista, Aline Freitas, reforça a importância do envolvimento de prefeitos, produtores e representantes políticos da região. “Vínhamos tentando acabar com este impasse há tempos para que essa portaria do Ministério da Agricultura fosse publicada. Acredito que agora haverá um incentivo a mais para qualificar a cadeia leiteira que irá repercutir entre todos os produtores”, diz.
Pela mesma linha segue o atual diretor da Embrapa Clima Temperado, José Vianna. “É uma grande conquista para a região e, talvez, seja a melhor notícia para os produtores de leite nos últimos anos. Foi resultado de uma ação política integrada e mostrou a força da nossa representação”, comenta.
Ministério do Meio Ambiente declara apoio à PEC do Pampa
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 424/09 que transforma o Pampa em patrimônio natural nacional conta agora com o apoio oficial do Governo Federal. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira (foto), defenderá publicamente a aprovação da PEC de autoria do deputado Fernando Marroni como uma forma de incentivar o desenvolvimento sustentável dos biomas brasileiros.
Durante reunião realizada na quarta-feira (dia 3), a ministra Izabella garantiu a Marroni uma ofensiva do MMA junto à Câmara dos Deputados para acelerar a análise e a aprovação tanto da PEC do bioma Pampa como, também, das propostas semelhantes destinadas a proteger os biomas da Caatinga e Cerrado. “A PEC representa uma grande avanço em termos de desenvolvimento sustentável e o ministério irá se empenhar em sua aprovação”, declara a ministra.
Ao assumir a defesa da PEC do Pampa, o MMA soma-se a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul que através da secretária Jussara Cony (PCdoB) declarou apoio incondicional ao projeto no início de julho.
“Temos que nos adiantar na questão ambiental brasileira como resposta à Rio+20 que está aí e reconhecer o Pampa, o Cerrado e a Caatinga como biomas consignados na Constituição é um avanço nessa direção de assumir e honrar compromissos sérios como meio ambiente do planeta”, analisa Marroni.
O deputado acredita que os apoios dos governos federal e estadual possam acelerar a aprovação da proposta, que atualmente está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a espera do parecer do relator. A expectativa é pela aprovação da PEC, em Plenário, até o final de 2011.
Deputado critica ação da bancada ruralista que tenta mudar regra de criação de unidades de preservação ambiental
O projeto de lei elaborado pelo deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), que propõe alterações na forma de como são definidas as unidades de conservação ambiental no Brasil foi duramente criticado pelo vice-líder da bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Fernando Marroni.
A ideia lançada pelo parlamentar paranaense, que integra a bancada ruralista na Câmara e presidiu a Comissão Especial do novo Código Florestal, é de repassar ao Congresso Nacional a responsabilidade de decidir sobre a criação de reservas naturais nacionais. Desde 2000 a criação das unidades de preservação é feita por Decreto Presidencial. “A sociedade brasileira precisa saber que está em curso a elaboração de um novo golpe contra a preservação ambiental em nosso País”, disse Marroni, em discurso na terça-feira (dia 2) Marroni.
O parlamentar gaúcho usou a defesa feita pela bancada ruralista ao projeto do Código Florestal, aprovado no início do ano e hoje tramitando no Senado, como exemplo para chamar a atenção dos ambientalistas para o caso.
“Após aprovar um projeto de Código Florestal que anistia desmatadores, que flexibiliza tragicamente a ocupação de áreas consideradas de preservação permanente e põe em risco milhões de hectares de florestas e matas nativas, os defensores do agronegócio querem agora ter poder para determinar onde e como serão definidas as unidades de preservação, que hoje são os principais redutos da biodiversidade brasileira”, disse Marroni.
Para Marroni, a ação da bancada ruralista demonstra a intenção de construir um clima de pressão sobre o Ministério do Meio Ambiente, criando um factóide para dar vazão ao real interesse de obter o poder de deliberar sobre a criação de reservas ambientais no Brasil.
“Diante do que vimos e ouvimos na época da votação do projeto do Código Florestal, fica claro que isso será como dar aos lobos o poder vigiar as ovelhas”, criticou o deputado.
Na próxima semana a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deve participar de reunião na Comissão de Agricultura da Câmara, com o objetivo de esclarecer aos integrantes da comissão como se dá o processo de criação das unidades de preservação ambiental.
0 comentários:
Postar um comentário