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Para Bordignon, a CPI está dando aos gaúchos o direito de fazerem o julgamento das denúncias

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O deputado Daniel Bordignon (PT) não utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (4) para fazer o que deve ser feito na CPI. Consciente de que ali não era o momento para expor novas denúncias, Bordignon ocupou o período do Grande Expediente para fazer um relato sobre como tem sido a rotina dos deputados desde fevereiro deste ano, quando foi iniciada a coleta de assinaturas pela CPI da Corrupção.

Na avaliação do petista, os trabalhos desta comissão fazem parte de um processo inédito no Parlamento, em que a base aliada engessa os trabalhos e praticamente impede as investigações. “É lamentável, porque o avanço da CPI seria um avanço para todos os partidos”, acredita.

Em seu discurso, Bordignon abordou as denúncias que motivaram o pedido da CPI e os itens do requerimento de criação do órgão técnico. Relembrou a luta pelas assinaturas e o processo de instalação da CPI. Após, detalhou como tem sido os trabalhos do grupo de deputados que quer investigar e o boicote da base governista aos trabalhos desta comissão. “Nossa rotina passou a ser marcada pela retirada do quórum dos aliados de Yeda, o que impede a votação dos requerimentos que convocariam pessoas-chave para as investigações”, analisa.

A manutenção do contrato com a empresa Atendo Service e as investigações da Operação Solidária também pautaram o discurso. “Inicialmente tratados como casos separados, o desenvolvimento das investigações acabou revelando evidências de conexão entre os dois esquemas. Nomes de envolvidos na fraude do Detran passaram a aparecer também nas investigações da Solidária”, reforçou.

Uma das principais funções dos deputados é acompanhar e fiscalizar os atos do Executivo e verificar se o governante e seus assessores estão agindo conforme os princípios republicanos. “Assim, acredito que a CPI da Corrupção esteja cumprindo o seu papel, dando ao cidadão gaúcho o direito de julgar os envolvidos nos crimes de corrupção, fraude em licitações, chantagem e outros delitos apurados pela comissão”.
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Gabinete do deputado Daniel Bordignon
Assessoria de Imprensa
Jornalista Marcela Santos

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