Villaverde participa de ato pela redução dos juros e de tributos estaduais
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
No final da manhã desta quarta-feira (21), dia em que o Conselho de Política Monetária (Copom) divulga o novo valor da taxa Selic, o deputado Adão Villaverde (PT) participou de ato político promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) na frente da sede do Banco Central em Porto Alegre, reivindicando a redução das taxas de juros e dos tributos estaduais e municipais diante da repercussão da crise econômico e financeira mundial no Brasil e no RS, que ameaça principalmente os postos de trabalho.
O presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski,anunciou que a entidade solicitou audiência com a governadora Yeda Crusius para discutir os problemas causados pela crise no estado.
Em sua manifestação no ato, Villaverde apoiou as medidas que deverão ser reivindicadass pela CUT-RS junto ao governo gaúcho, como a redução do ICMS para os setores de máquinas agrícolas, automotivos e autopeças. "O IPVA, por exemplo, tem que ser revisado, pois o cálculo deste imposto foi realizado em agosto, com um patamar de preços mais alto. De lá para cá, tanto os veículos novos quantos os usados caíram de preço e, portanto, o IPVA tem que ser recalculado", afirmou, acrescentando que esta medida contribuiria para aumentar a renda dos trabalhadores, incentivando o consumo.
Celso Woyciechowski afirmou que ainda deverá requisitada a isenção de impostos dos produtos da cesta básica. "Isso deverá ajudar a manter a agricultura familiar, que tem grande empregabilidade no Rio Grande do Sul", disse, defendendo a inclusão de alimentos produzidos por setores que enfrentam dificuldades devido à crise, como carne de aves e de suínos, na cesta básica.
Em relação às prefeituras, a CUT pedirá a queda do ISS e também a obrigatoriedade de alimentos produzidos localmente na merenda escolar de cada município, a fim de impulsionar o mercado interno.
Em entrevista ao Jornal do Comério, comentando o encontro da CUT nacional com o presidente Lula, na segunda-feira, Woyciechowski comemorou a garantia dada aos sindicalistas de que o aumento do salário mínimo, que havia sido acertado anteriormente com as entidades sindicais, será mantido. A medida, que deve entrar em vigor a partir de 1º de fevereiro, elevará o mínimo dos atuais R$ 415,00 para R$ 465,00.
O presidente da CUT-RS celebrou a confirmação dada por Lula para a realização de encontros setoriais com empresários representantes de cada segmento econômico afetado. Na próxima semana, o presidente deve convocar os 50 maiores empresários do País para discutir a crise e ver os aspectos que devam ter um replanejamento nas empresas. "Não dá para buscar acordos guarda-chuvas que sirvam para todos, há setores que são mais impactados e outros menos, e suas demandas têm que ser discutidas separadamente", explicou.
Segundo o líder sindical, apenas no Rio Grande do Sul o setor metalúrgico já demitiu 2,2 mil pessoas entre dezembro e janeiro. No mesmo período, a indústria de alimentação, especialmente no segmento avícola, fechou cerca de mil postos de trabalho. Já o setor de calçados teve 10.437 demissões durante todo o ano de 2008.
Por André Pereira.
O presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski,anunciou que a entidade solicitou audiência com a governadora Yeda Crusius para discutir os problemas causados pela crise no estado.
Em sua manifestação no ato, Villaverde apoiou as medidas que deverão ser reivindicadass pela CUT-RS junto ao governo gaúcho, como a redução do ICMS para os setores de máquinas agrícolas, automotivos e autopeças. "O IPVA, por exemplo, tem que ser revisado, pois o cálculo deste imposto foi realizado em agosto, com um patamar de preços mais alto. De lá para cá, tanto os veículos novos quantos os usados caíram de preço e, portanto, o IPVA tem que ser recalculado", afirmou, acrescentando que esta medida contribuiria para aumentar a renda dos trabalhadores, incentivando o consumo.
Celso Woyciechowski afirmou que ainda deverá requisitada a isenção de impostos dos produtos da cesta básica. "Isso deverá ajudar a manter a agricultura familiar, que tem grande empregabilidade no Rio Grande do Sul", disse, defendendo a inclusão de alimentos produzidos por setores que enfrentam dificuldades devido à crise, como carne de aves e de suínos, na cesta básica.
Em relação às prefeituras, a CUT pedirá a queda do ISS e também a obrigatoriedade de alimentos produzidos localmente na merenda escolar de cada município, a fim de impulsionar o mercado interno.
Em entrevista ao Jornal do Comério, comentando o encontro da CUT nacional com o presidente Lula, na segunda-feira, Woyciechowski comemorou a garantia dada aos sindicalistas de que o aumento do salário mínimo, que havia sido acertado anteriormente com as entidades sindicais, será mantido. A medida, que deve entrar em vigor a partir de 1º de fevereiro, elevará o mínimo dos atuais R$ 415,00 para R$ 465,00.
O presidente da CUT-RS celebrou a confirmação dada por Lula para a realização de encontros setoriais com empresários representantes de cada segmento econômico afetado. Na próxima semana, o presidente deve convocar os 50 maiores empresários do País para discutir a crise e ver os aspectos que devam ter um replanejamento nas empresas. "Não dá para buscar acordos guarda-chuvas que sirvam para todos, há setores que são mais impactados e outros menos, e suas demandas têm que ser discutidas separadamente", explicou.
Segundo o líder sindical, apenas no Rio Grande do Sul o setor metalúrgico já demitiu 2,2 mil pessoas entre dezembro e janeiro. No mesmo período, a indústria de alimentação, especialmente no segmento avícola, fechou cerca de mil postos de trabalho. Já o setor de calçados teve 10.437 demissões durante todo o ano de 2008.
Por André Pereira.
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