Vagas no ensino superior quadruplicam durante Governo Lula
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Com 200 anos de atuação no Brasil, as universidades federais em 2009 atigem 227 mil vagas disponíveis para estudantes nas instituições federais superiores de ensino. Número quatro vezes maior do que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou quando assumiu o Governo (113 mil). A marca é comemorada pelo deputado federal Carlos Abicalil (PT-MT).
Os números foram citados pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista à NBR TV. De acordo com o ministro, a ampliação do acesso ao ensino superior permitirá alcançar a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE), de atender 30% dos jovens entre 18 e 24 anos no ensino superior até 2011.
Em 2002, havia 43 universidades federais. Com a expansão, hoje são 55. “As 55 universidades federais estão em obras, sem exceção, porque criamos o Reuni, ao qual todas aderiram e isso deu [às instituições] acesso a um orçamento adicional de R$ 2,5 bilhões para investimentos, fora [os recursos para] contratações”, disse Haddad se referindo ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
Por causa dos recursos previstos no Reuni as universidades federais oferecerão, em 2009, cerca do dobro de vagas de ingresso, se comparados os números aos de 2002. Já o Programa Universidade Para Todos (ProUni), apenas no primeiro semestre de 2009, ofereceu 156 mil bolsas a estudantes de baixa renda em universidades privadas.
Para o deputado Abicalil, titular da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, a ampliação do acesso é uma tendência que vai se cristalizando como sendo um fator de democratização. “Portanto, a composição entre qualidade e a democratização não se dá apenas por oposição, mas de maneira bem orientada, de modo que ambas contribuem para a qualidade do ensino superior no país”, completa.
Abicalil, um dos maiores interlocutores do Governo sobre temas relacionados à educação, apontou o ProUni como um dos principais programas que garante o acesso gratuito para aqueles que não têm condições econômicas de cursar o ensino superior privado. “O governo Lula está fazendo a tarefa de casa, viabilizando o Universidade para Todos”.
Segundo o parlamentar, o ProUni, somado à expansão das Universidades Federais, o sistema de reserva de vagas e o REUNI garantiram o aumento do acesso a Educação Superior, contribuindo para o cumprimento de uma das metas do Plano Nacional de Educação.
Além de destinar recursos para a infra-estrutura das instituições de ensino, como a construção de mais instalações, bibliotecas e restaurantes universitários, o perfil do corpo docente e o projeto pedagógico das federais também sofrerão melhorias. “São 10 mil novos doutores contratados”, afirmou Haddad.
Os projetos político-pedagógicos das instituições estão sendo revistos para cumprir as metas do programa, que prevê, além de mais vagas, aumentar a mobilidade estudantil e docente, o número de cursos noturnos, o aproveitamento de créditos, entre outras ações.
Até 2012, o Reuni destinará R$ 8,37 bilhões às universidades, sendo R$ 5,9 bilhões em custeio e pessoal e R$ 2,46 bilhões em investimento. Até o final de 2009, terão sido investidos R$ 2,29 bilhões. Para assegurar o atendimento aos alunos e o funcionamento das instituições, estão previstas as contratações de 8.239 técnicos e 9.982 docentes a partir deste ano. Devem ser abertos 1.248 novos cursos e criadas 93.420 novas vagas até 2012.
Os números foram citados pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista à NBR TV. De acordo com o ministro, a ampliação do acesso ao ensino superior permitirá alcançar a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE), de atender 30% dos jovens entre 18 e 24 anos no ensino superior até 2011.
Em 2002, havia 43 universidades federais. Com a expansão, hoje são 55. “As 55 universidades federais estão em obras, sem exceção, porque criamos o Reuni, ao qual todas aderiram e isso deu [às instituições] acesso a um orçamento adicional de R$ 2,5 bilhões para investimentos, fora [os recursos para] contratações”, disse Haddad se referindo ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
Por causa dos recursos previstos no Reuni as universidades federais oferecerão, em 2009, cerca do dobro de vagas de ingresso, se comparados os números aos de 2002. Já o Programa Universidade Para Todos (ProUni), apenas no primeiro semestre de 2009, ofereceu 156 mil bolsas a estudantes de baixa renda em universidades privadas.
Para o deputado Abicalil, titular da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, a ampliação do acesso é uma tendência que vai se cristalizando como sendo um fator de democratização. “Portanto, a composição entre qualidade e a democratização não se dá apenas por oposição, mas de maneira bem orientada, de modo que ambas contribuem para a qualidade do ensino superior no país”, completa.
Abicalil, um dos maiores interlocutores do Governo sobre temas relacionados à educação, apontou o ProUni como um dos principais programas que garante o acesso gratuito para aqueles que não têm condições econômicas de cursar o ensino superior privado. “O governo Lula está fazendo a tarefa de casa, viabilizando o Universidade para Todos”.
Segundo o parlamentar, o ProUni, somado à expansão das Universidades Federais, o sistema de reserva de vagas e o REUNI garantiram o aumento do acesso a Educação Superior, contribuindo para o cumprimento de uma das metas do Plano Nacional de Educação.
Reuni
Além de destinar recursos para a infra-estrutura das instituições de ensino, como a construção de mais instalações, bibliotecas e restaurantes universitários, o perfil do corpo docente e o projeto pedagógico das federais também sofrerão melhorias. “São 10 mil novos doutores contratados”, afirmou Haddad.
Os projetos político-pedagógicos das instituições estão sendo revistos para cumprir as metas do programa, que prevê, além de mais vagas, aumentar a mobilidade estudantil e docente, o número de cursos noturnos, o aproveitamento de créditos, entre outras ações.
Até 2012, o Reuni destinará R$ 8,37 bilhões às universidades, sendo R$ 5,9 bilhões em custeio e pessoal e R$ 2,46 bilhões em investimento. Até o final de 2009, terão sido investidos R$ 2,29 bilhões. Para assegurar o atendimento aos alunos e o funcionamento das instituições, estão previstas as contratações de 8.239 técnicos e 9.982 docentes a partir deste ano. Devem ser abertos 1.248 novos cursos e criadas 93.420 novas vagas até 2012.
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