Encontro marca a luta do MST pela Reforma Agrária
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Trezentas e setenta mil famílias assentadas e cem mil acampadas em todo o país, duas mil escolas públicas em áreas rurais, 400 associações e cooperativas agrícolas. Estes são alguns dos resultados de 25 anos de luta do MST no país, completados neste mês de janeiro.
O balanço do período e a projeção para os próximos anos serão feitos por 1,5 mil sem terra no 13º Encontro Nacional do MST, que inicia nesta terça-feira (20) e prossegue até sábado (24), na antiga Fazenda Anonni, na cidade de Sarandi, Norte do Rio Grande do Sul. O coordenador do MST, Cedenir de Oliveira, avalia que um dos principais triunfos do movimento é destinar a terra para a produção de comida e não para a especulação ou para exportação, como predomina no agronegócio.
"É evidente com que não conseguimos fazer com que nosso país efetivasse verdadeiramente uma reforma agrária. Mas ao longo desses 25 anos temos muito o que comemorar. A principalmente contribuição que estamos dando é com que a terra seja destinada para a produção de alimentos", avalia.
O integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, considera que a luta pela reforma agrária nos próximos anos exige alianças com demais trabalhadores, como os urbanos. Isso porque a luta pela terra mudou nesses últimos 25 anos. Hoje, além do latifúndio, as transnacionais e muitos governos se colocam como empecilho à reforma agrária.
"Vamos ter que criar uma grande aliança dentro da classe trabalhadora. Significa que os camponeses vão ter que necessariamente se aliar com outros setores da classe, com os trabalhadores da cidade, para realizar a reforma agrária", diz.
Somente no Rio Grande do Sul, 13 mil famílias estão assentadas em 200 áreas que até então eram improdutivas ou foram desapropriadas por interesse social. Os assentamentos estão concentrados nas regiões Central, Sul e da Campanha gaúchas.
Agência Chasque.
O balanço do período e a projeção para os próximos anos serão feitos por 1,5 mil sem terra no 13º Encontro Nacional do MST, que inicia nesta terça-feira (20) e prossegue até sábado (24), na antiga Fazenda Anonni, na cidade de Sarandi, Norte do Rio Grande do Sul. O coordenador do MST, Cedenir de Oliveira, avalia que um dos principais triunfos do movimento é destinar a terra para a produção de comida e não para a especulação ou para exportação, como predomina no agronegócio.
"É evidente com que não conseguimos fazer com que nosso país efetivasse verdadeiramente uma reforma agrária. Mas ao longo desses 25 anos temos muito o que comemorar. A principalmente contribuição que estamos dando é com que a terra seja destinada para a produção de alimentos", avalia.
O integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, considera que a luta pela reforma agrária nos próximos anos exige alianças com demais trabalhadores, como os urbanos. Isso porque a luta pela terra mudou nesses últimos 25 anos. Hoje, além do latifúndio, as transnacionais e muitos governos se colocam como empecilho à reforma agrária.
"Vamos ter que criar uma grande aliança dentro da classe trabalhadora. Significa que os camponeses vão ter que necessariamente se aliar com outros setores da classe, com os trabalhadores da cidade, para realizar a reforma agrária", diz.
Somente no Rio Grande do Sul, 13 mil famílias estão assentadas em 200 áreas que até então eram improdutivas ou foram desapropriadas por interesse social. Os assentamentos estão concentrados nas regiões Central, Sul e da Campanha gaúchas.
Agência Chasque.
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